IGUAIS (OU COM THAIS)
Cada vez que me
desfaço,
Ali, de mim,
deixo um pedaço.
Pedaço que
sorri, que só ri.
Que só, ri.
E que junto, ri
ainda mais.
Ah... noites sem
iguais !
Noites frias,
bocas quentes.
Atos insolentes,
imprudentes,
Constantes,
pueris, aviltados.
Mais que tudo,
inocentes.
Alguma vez
brotou o pranto.
Mas tudo passa quando,
Deitado a teu
lado,
Percebo o quanto
está errado
Não buscar sermos
felizes.
Aprendizes que
éramos
Chegamos à
maestria,
E deixamos
perder-se a magia
Sinto saudades
da amizade...
Das quentes
noites,
Em que sentíamos
frio.